Essa é uma das perguntas que eu mais ouço. Afinal, eu vivo repetindo que vai dar tudo certo!
Mas, como sair bem dos imprevistos?
A gente sempre pode escolher. A gente sempre pode escolher o que sentir, o que fazer, o que pensar e quais ações colocar em prática a partir do que aconteceu.
Sejam quais forem as situações, a gente tem o poder do que fazer com elas.
E hoje eu quero te inspirar compartilhando o que aconteceu comigo na semana passada.
A segunda-feira começou na emergência com meu filho com febre alta e persistente. Isso comprometeu a agenda da semana toda. Isso seria motivo suficiente para pensar: deu tudo errado! O que eu vou fazer agora? Jogar tudo fora?
Não rasgue nada, não jogue nada fora porque eu tenho certeza que no seu planejamento você definiu o seu principal objetivo da semana. Tendo essa clareza em mente fica muito mais fácil trabalhar com o que você pode e com o que você consegue. Você vai conseguir olhar com clareza para a sua agenda e definir o que pode ser reagendado, delegado e o que pode ser cancelado, paciência. Nesse momento você consegue perceber também o que é mais importante na sua vida. A sua saúde e a da sua família é inegociável e estar perto de quem você ama também.
Depois de toda essa análise, é só anotar, de tudo o que foi planejado, o que você quer que aconteça e avalie tudo que já pode ser colocado em prática, o que pode ser antecipado ou adiado, o que pode ser reagendado e o que deve ser cancelado.
Uma ótima dica para esses momentos também é colocar em prática os conhecimentos do livro Aprenda a ser otimista – como mudar a sua mente e ser otimista.
O autor deixa claro o que já falamos aqui: não conseguimos controlar o que vai acontecer na nossa agenda, mas temos total controle sobre o que fazemos e pensamos e o modo como pensamos sobre a nossa vida pode diminuir ou expandir nossos resultados.
Os nossos pensamentos não são meras reações aos acontecimentos, eles influenciam nossas ações.
Para mim, Ju, essa é a premissa da VDTC!: errado não existe, não faz parte do nosso vocabulário.
Se eu estou viva, tenho saúde e estou perto de quem eu amo, está tudo certo. O que eu vou fazer a partir disso? Essa é uma questão de interpretação sobre a vida. Não é fingir que não estou triste, magoada ou preocupada com meu filho doente, mas vou fazer o que é preciso ser feito.
No final de tudo eu já vou transmitindo para os meus filhos os nossos valores: que se temos saúde, está tudo bem, mesmo que tenha perdido prova ou aula. Estamos todos bem, em casa, seguros e juntos.
Quando criamos esse hábito a vida fica mais leve e saudável. Percebemos que temos total controle sobre o nosso emocional e se isso for passado desde cedo dentro da nossa casa, vai ser um contágio maravilhoso. Vamos sempre estar perto de pessoas que tem equilíbrio emocional, que sabem se comunicar, que enxergam os aprendizados daquela situação difícil.
Aprendemos que sempre temos ganhos, mesmo sabendo que as perdas fazem parte, mas nós escolhemos onde colocar nossos foco. Eu escolho pensar que sempre Vai Dar Tudo Certo! e já está dando.
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